Após o atentado, Fico passou por uma cirurgia de emergência e seu estado foi considerado muito grave. No entanto, seu quadro de saúde se estabilizou ao longo da noite, segundo informações divulgadas pelas autoridades locais. O suspeito do ataque, Juraj Cintula, de 71 anos, foi detido pela polícia e descrito como um “lobo solitário” que se radicalizou após as eleições presidenciais do mês passado.
O momento exato do ataque foi capturado por vídeos que mostram Fico sendo baleado na Praça Banikov, no centro da cidade. O atirador, parado atrás de uma barreira de metal, se aproximou e disparou contra o primeiro-ministro, que foi rapidamente socorrido e levado para um hospital próximo. A polícia destacou a clara motivação política por trás do crime.
A comunidade internacional reagiu com choque e condenação ao atentado contra o líder eslovaco. Líderes mundiais, como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressaram repúdio ao ataque violento. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, classificou o ataque como “vil” em suas redes sociais.
Robert Fico, que é primeiro-ministro da Eslováquia há mais tempo do que qualquer outro líder, é conhecido por suas opiniões políticas conservadoras e de direita. Ele foi deposto em 2018, mas retornou ao cargo após uma campanha eleitoral que enfatizou sua postura pró-Rússia e nacionalista. Seus críticos acusam Fico de tentar impor políticas repressivas e autoritárias, semelhantes às da era soviética.
O atentado contra Robert Fico levanta questões sobre a segurança dos líderes políticos na Europa e a crescente polarização que tem alimentado a violência. Autoridades continuam investigando o caso para identificar outras possíveis conexões e motivos por trás do ataque.
