Fantinel alegou que o Estado está enfrentando uma situação de desastre ambiental devido à grande quantidade de árvores e afirmou que o Rio Grande do Sul é o terceiro Estado brasileiro com maior preservação florestal. Segundo o vereador, as matas estão recebendo umidade da Amazônia através de um “corredor” criado por estados que desmataram áreas nativas, o que resulta em um impedimento da entrada de água nos territórios.
O parlamentar defendeu a remoção da vegetação nas encostas das estradas principais do estado, atribuindo os desmoronamentos à pressão causada pelo peso das árvores. Ele afirmou que as raízes das árvores não conseguem mais segurar o solo encharcado, resultando em deslizamentos e desastres.
Fantinel argumentou a favor da remoção de vegetação nas margens das estradas, independentemente de ser mata nativa, pinheiro, ou qualquer outra, destacando que a atual legislação ambiental está impedindo o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. O vereador também questionou a demora em agir para proteger as pessoas afetadas pela tragédia e criticou a burocracia ambiental que impede a implementação de soluções urgentes.
Diante dos números alarmantes de desabrigados, desaparecidos e óbitos registrados devido às fortes chuvas na região, Fantinel destacou a importância de buscar soluções concretas para lidar com as crises climáticas. Enquanto isso, há negacionistas que minimizam a relação entre a crise climática e os eventos extremos que têm assolado o Estado, reforçando a importância de ações efetivas e imediatas no combate às consequências das mudanças climáticas.