Alerta: Vacinação e uso de máscaras são fundamentais para prevenir casos de gripe e VSR no Rio Grande do Sul, alerta pesquisador da Fiocruz.

A população brasileira, em especial os moradores do estado do Rio Grande do Sul, precisa ficar atenta e se vacinar contra a Influenza A, também conhecida como o vírus da gripe. Além disso, é fundamental o uso de máscaras adequadas, como N95, KN95 e PFF2, ao frequentar unidades de saúde, especialmente para aqueles que apresentam sintomas de infecção respiratória. O alerta foi feito por Marcelo Gomes, pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e coordenador do InfoGripe.

Gomes ressaltou a importância da vacinação e dos cuidados preventivos, alertando que os quadros respiratórios tendem a se agravar com a chegada das baixas temperaturas no estado gaúcho. Ele destacou que o Rio Grande do Sul tem registrado um aumento nas internações por infecções respiratórias, especialmente influenza A e o vírus sincicial respiratório (VSR).

Com a situação de calamidade devido às enchentes no estado gaúcho, dados das últimas semanas não foram considerados no Boletim InfoGripe, devido à dificuldade no atendimento da população afetada e na inserção dos casos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). No entanto, o boletim aponta para um sinal de estabilidade na tendência de longo prazo e queda na tendência de curto prazo de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em diversas partes do Brasil.

É fundamental que o grupo de risco esteja em dia com a vacinação contra a gripe e a covid-19, além de outras doenças como tétano e hepatite. A circulação do VSR continua significativa, principalmente entre as crianças, enquanto a influenza A e a covid-19 predominam entre os idosos. Em relação aos óbitos por SRAG, os dados indicam a presença desses mesmos vírus entre os casos positivos.

No cenário atual, a prevenção e a vigilância são essenciais para combater a propagação de doenças respiratórias, principalmente em momentos de vulnerabilidade, como o enfrentado pelos moradores do Rio Grande do Sul. É importante seguir as orientações dos especialistas e cuidar da saúde individual e coletiva.

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