De acordo com o governador, o Plano Rio Grande envolverá não apenas a nova Secretaria da Reconstrução Gaúcha, criada para coordenar as ações, mas todas as secretarias e órgãos públicos do estado. O objetivo é garantir a cooperação e o alinhamento de esforços para enfrentar os desafios impostos pelas chuvas e suas consequências.
Para viabilizar as medidas previstas no plano, será criado o Fundo Plano Rio Grande (Funrigs), com um aporte inicial de R$ 12 bilhões provenientes do valor que o estado pagaria de dívidas com a União. O fundo também poderá receber recursos federais e emendas parlamentares, garantindo assim a sustentabilidade financeira das ações a serem implementadas.
O Plano Rio Grande contará com três frentes de atuação. A primeira envolve ações emergenciais para atender às necessidades imediatas da população afetada pelas chuvas, como atendimento social e abrigo para os desabrigados. Já a segunda frente focará na reconstrução de habitações, infraestrutura e atividades econômicas, visando a médio prazo. A terceira frente será voltada para a construção de um plano de desenvolvimento econômico de longo prazo, coordenado diretamente pelo governador.
Durante a coletiva, Leite ressaltou a importância da coordenação entre todos os agentes envolvidos no processo de reconstrução e afirmou estar confiante na capacidade do estado de superar os desafios. O governador destacou a responsabilidade histórica de enfrentar as consequências das chuvas de 2024 e se comprometeu a garantir que o Rio Grande do Sul se recupere de forma sustentável e resiliente.
