De acordo com Leite, o Plano Rio Grande envolverá todos os níveis de governo, do setor privado, da sociedade civil e das prefeituras, sob a coordenação da nova Secretaria da Reconstrução Gaúcha. Ele frisou a importância da cooperação entre as diferentes secretarias estaduais e a criação de um escritório de projetos na nova secretaria para promover o alinhamento e a transversalidade das ações.
Para garantir a efetividade das medidas, será criado o Fundo Plano Rio Grande (Funrigs), com um aporte inicial de R$ 12 bilhões provenientes de dívidas do estado com a União. Além disso, o fundo poderá receber recursos federais e emendas parlamentares, visando à viabilidade e sustentabilidade do plano.
O Plano Rio Grande será dividido em três frentes de atuação. A primeira será de trabalho emergencial, voltada para o atendimento social imediato às pessoas afetadas pelas chuvas. Em seguida, a segunda frente será de reconstrução, com foco em ações de médio prazo, como empreendimentos habitacionais e infraestrutura. Por fim, a terceira frente prevê ações de longo prazo, como um plano de desenvolvimento econômico coordenado pelo governador.
Ao final da coletiva, Leite ressaltou o desafio de coordenação entre todos os agentes envolvidos e a confiança de que o estado estará à altura do momento histórico. Ele afirmou que, assim como se fala sobre a enchente de 1941, no futuro falarão da enchente de 2024 e destacou a responsabilidade de enfrentar os desafios com determinação e resiliência.