Ministério da Saúde recomenda esquemas de vacinação prioritários em abrigos do Rio Grande do Sul após enchentes e inundações.

Na última semana, o Ministério da Saúde divulgou uma série de orientações sobre esquemas de vacinação em abrigos do Rio Grande do Sul, em decorrência das enchentes e inundações que assolaram o estado. Segundo a pasta, as prioridades são as doses contra influenza, covid-19, tétano, hepatite A e raiva, visando proteger tanto as pessoas que tiveram contato com as águas das enchentes quanto os profissionais e voluntários envolvidos nas ações de resgate e assistência.

A vacinação contra a covid-19 foi aberta para todas as pessoas com esquema vacinal incompleto, enquanto as vacinas contendo o componente tetânico devem ser direcionadas principalmente às equipes de busca e salvamento e às vítimas com ferimentos. Os abrigados serão vacinados nos próprios abrigos, enquanto os desalojados devem procurar uma unidade de saúde para receber a imunização.

Os socorristas, sejam profissionais ou voluntários, serão contemplados na estratégia de imunização para a gripe, assim como a população em geral, que poderá se vacinar nas unidades de saúde municipais. Já as vacinas com componente tetânico, como penta, DTP, dupla adulto – dT e dTpa, serão utilizadas conforme as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Além disso, a vacinação contra hepatite A será destinada a crianças de 1 a 4 anos, pessoas com condições clínicas especiais e gestantes em abrigos, enquanto a vacina contra a raiva será para aqueles com risco de exposição permanente ao vírus devido a atividades ocupacionais.

Para facilitar o registro das doses aplicadas, o Ministério da Saúde recomenda a utilização da Coleta de Dados Simplificada (CDS) em estabelecimentos de saúde sem conexão de internet ou computadores suficientes. A divulgação constante e objetiva das unidades de saúde em funcionamento também é enfatizada como fundamental para o sucesso da campanha de vacinação.

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