Desde o final do ano passado, a Ucrânia tem cedido território às forças russas, em parte devido à escassez de soldados, o que levou o governo a aprovar uma lei de mobilização. Zelensky destacou a necessidade de reforçar as reservas de pessoal, pois muitas brigadas estão vazias, o que coloca em evidência a falta de efetivos para enfrentar o conflito em curso.
Com muitos soldados lutando há mais de dois anos sem a possibilidade de serem dispensados, a exaustão e irritação dos combatentes só aumentam com a falta de rotatividade. Zelensky ressaltou a importância de implementar uma rotação normal para melhorar o moral das tropas, destacando a necessidade de preparar as reservas para tal fim.
Diante desse cenário, o Parlamento ucraniano aprovou uma lei que entra em vigor neste sábado, reduzindo a idade mínima de mobilização e simplificando os procedimentos necessários. No entanto, a norma eliminou uma proposta fundamental que permitiria a dispensa dos soldados que servem há mais de 36 meses, gerando polêmica.
A situação no país evidencia a dificuldade em recrutar novos soldados e a urgência em fortalecer as forças armadas para enfrentar os desafios que se apresentam. Zelensky enfatizou a importância de garantir condições adequadas para os combatentes e de buscar soluções para garantir a segurança e a estabilidade da Ucrânia em meio ao conflito em curso.
