Putin justificou sua decisão, alegando que a Rússia foi excluída dos Jogos Olímpicos de Paris devido à invasão à Ucrânia, e, portanto, não vê motivos para seguir as regras do Comitê Olímpico Internacional. Para o líder do Kremlin, as autoridades esportivas internacionais não estão respeitando os princípios da Carta Olímpica, uma vez que proíbem os atletas russos de competirem sob sua bandeira e hino nacionais.
Em seu discurso, Putin criticou a postura do Comitê Olímpico Internacional e afirmou que, para exigir algo dos outros, é preciso respeitar as regras estabelecidas. Vale ressaltar que a Rússia lançou uma invasão à Ucrânia em fevereiro de 2022 e reivindicou a anexação de cinco regiões do país vizinho.
O presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou sua determinação em garantir uma vitória olímpica em todo o mundo durante as Olimpíadas. Ele conta com o apoio de seu homólogo chinês, Xi Jinping, com quem se reuniu recentemente em Pequim. No entanto, não houve menção pública ao assunto durante o encontro.
Esta não é a primeira vez que a Rússia descumpre a trégua olímpica. Em 2008, durante os Jogos Olímpicos de Pequim, o país travou uma guerra contra a Geórgia. Diante desses acontecimentos, a comunidade internacional observa com preocupação a postura desafiadora de Vladimir Putin em relação aos princípios olímpicos.
Em meio à tensão geopolítica e ao descumprimento das regras estabelecidas, resta aguardar os desdobramentos dessa postura controversa do presidente russo durante os Jogos Olímpicos de Paris.