Na manhã de sexta-feira (17), garis da Comlurb foram mobilizados para limpar o Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, após a água invadir o calçadão. A situação se repetiu em outras localidades, como Maricá e Macaé. O marulho das ondas era tão intenso que sacos de areia foram usados para proteger quiosques na tentativa de conter os estragos.
O aviso de ressaca emitido pela Marinha alerta para ondas que podem chegar a 3 metros de altura, representando um risco real de inundações e danos em estruturas. Em Itaipuaçu, Maricá, a força do mar foi sentida com ruas invadidas e caçambas de lixo arrastadas. No entanto, a Defesa Civil não registrou ocorrências graves até o momento e destacou a presença de equipes de limpeza e monitoramento na região.
Já em Macaé, a Praia Campista e o bairro Fronteira também foram atingidos pela ressaca, com areia invadindo o calçadão e parte da pista da orla. A Prefeitura afirmou que a Defesa Civil permanece em alerta, monitorando a situação 24 horas por dia.
Na Região Metropolitana do Rio, a limpeza das praias revelou os vestígios da agitação marítima, com resíduos de maré sendo recolhidos pela Companhia de Limpeza de Niterói. A recomendação de segurança durante a ressaca inclui evitar o banho de mar, a prática de esportes na água e permanecer em locais próximos ao mar. O Corpo de Bombeiros deve ser acionado em caso de emergência.
Diante do cenário de alerta, as autoridades reforçam a importância de seguir as orientações e se manter informado sobre as condições do mar. A ressaca do mar é um fenômeno natural, mas que requer precaução e cuidado por parte da população para prevenir acidentes e garantir a segurança de todos.
