Segundo Zelensky, a sugestão de Macron de uma “trégua olímpica” durante a duração dos Jogos Olímpicos poderia dar uma vantagem estratégica para a Rússia, uma vez que não haveria garantia de que o adversário não utilizará esse período para reforçar suas posições. O presidente ucraniano enfatizou que qualquer cessar-fogo que favorecesse o inimigo não seria aceitável para a Ucrânia.
O posicionamento de Zelensky também foi reforçado pelo presidente russo, Vladimir Putin, que afirmou que Moscou não apoiaria a proposta de trégua durante os Jogos Olímpicos de Paris. Putin destacou que, apesar de concordar com os princípios olímpicos, as autoridades esportivas internacionais têm desrespeitado a Rússia ao não permitir que seus atletas participem dos Jogos com os símbolos nacionais.
É importante ressaltar que a recusa dos líderes ucraniano e russo em aderir à trégua olímpica proposta por Macron reflete a intensidade do conflito na região e a desconfiança mútua entre as partes envolvidas. A situação na Ucrânia continua sensível e em constante evolução, com o desenrolar dos acontecimentos sendo acompanhado atentamente pela comunidade internacional.
Em meio a esse cenário tenso, a busca por uma solução diplomática e a esperança por uma cessação da violência persistem, mas as divergências de interesses e as tensões geopolíticas ainda representam desafios significativos para a obtenção de uma paz duradoura na região. Enquanto isso, a comunidade internacional permanece atenta aos desdobramentos e aos próximos passos das partes envolvidas no conflito.