No entanto, é fundamental entender que as mudanças climáticas não são fenômenos isolados, mas sim respostas da natureza às ações humanas, que intensificaram os gases do efeito estufa desde a Revolução Industrial. No caso de Pernambuco, além das enchentes e deslizamentos, a desertificação também representa um desafio, com cerca de 90% do estado suscetível a esse problema.
Diante desse cenário, o Estado de Pernambuco está desenvolvendo iniciativas para lidar com as mudanças climáticas e suas consequências. A secretária executiva de sustentabilidade, Karla Godoy, destaca a importância de monitorar a adaptação dos municípios às mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases tóxicos.
Outra medida importante é o investimento em áreas de preservação permanente, como as APPs dos rios, visando restaurar florestas e reduzir a ocupação irregular desses espaços. Além disso, a Prefeitura do Recife está implementando o maior programa de resiliência urbana do Banco Interamericano de Desenvolvimento para lidar com os alagamentos na cidade.
Ailton Krenak, ambientalista e filósofo, ressalta a importância de ações individuais e coletivas para enfrentar as mudanças climáticas, como o plantio de árvores e a preservação dos recursos naturais. Diante do cenário de desastres naturais e catástrofes provocadas pelo clima, é essencial que a sociedade como um todo se mobilize para mitigar os impactos e promover a sustentabilidade ambiental.