O agressor, identificado como Juraj Cintula, permanecerá em prisão preventiva por decisão do tribunal criminal de Pezinok. A medida foi tomada devido ao temor de fuga ou continuidade da atividade criminosa, uma vez que o suspeito é acusado de tentativa de homicídio premeditado.
O ministro do Interior destacou a gravidade do ataque, alertando que, se um dos tiros tivesse atingido centímetros acima, poderia ter sido fatal ao atingir o fígado do primeiro-ministro. Fico, que sofreu quatro ferimentos à bala, sendo dois leves, um moderado e um grave, ainda enfrenta um longo processo de recuperação.
Politicamente, o ocorrido chocou a Eslováquia, país membro da UE e da Otan, que vive uma forte divisão política. Diante do ataque, a presidente Zuzana Caputova e seu sucessor convocaram uma reunião para buscar união entre os partidos políticos. No entanto, líderes do Smer-SD indicaram que não participariam do encontro.
Enquanto políticos acusavam opositores pelo ataque, o ministro da Defesa enfatizava a necessidade de reconciliação e paz no país. A violência contra Fico, segundo aliados, foi motivada por falsas acusações e difamações propagadas anteriormente.
Em meio a repercussões políticas e uma nação abalada, a situação de Robert Fico permanece delicada. A recuperação do primeiro-ministro exigirá tempo e cuidados médicos intensivos para garantir sua plena reabilitação e retorno à estabilidade.