Repórter Recife – PE – Brasil

África do Sul lidera esforços internacionais para classificar guerra israelense em Gaza como genocídio, pede ordens de captura contra responsáveis.

A África do Sul está na vanguarda dos esforços internacionais para classificar a guerra israelense em Gaza como genocídio. O país deu boas-vindas ao pedido do procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) de ordens de captura contra responsáveis israelenses e membros do Hamas. O gabinete do presidente sul-africano Cyril Ramaphosa emitiu um comunicado parabenizando a decisão do procurador Karim Khan.

“A África do Sul parabeniza a decisão do procurador do TPI Karim Khan”, destacou o comunicado, ressaltando a importância de aplicar a lei de forma igual para todos. O comunicado ressaltou a necessidade de garantir que os autores de crimes de ódio prestem contas por seus atos e proteger os direitos das vítimas.

O procurador do TPI, Karim Khan, anunciou que solicitou ordens de detenção contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e três dirigentes do Hamas. As acusações incluem crimes de guerra e contra a humanidade. Khan destacou que os crimes cometidos são parte de um ataque generalizado e sistemático contra a população civil palestina.

Além de Netanyahu, o pedido de detenção afeta outros líderes, como Mohammed al Masri, chefe das brigadas Ezzedine al Qassam, e Ismail Haniyeh, líder do escritório político do Hamas. O Hamas criticou a decisão do procurador, alegando que está tentando equiparar vítimas com carrascos.

A África do Sul, defensora fervorosa da causa palestina, tem apresentado recursos perante a Corte Internacional de Justiça, acusando Israel de genocídio em Gaza. A nação africana tem buscado justiça e responsabilização pelos crimes cometidos durante o conflito entre Israel e Hamas.

Dessa forma, a África do Sul reforça seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e a busca pela justiça internacional. A posição do país sinaliza a importância de responsabilizar os envolvidos em crimes de guerra e contra a humanidade, independentemente de sua posição política ou militar.

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