Essa retomada econômica tem sido impulsionada principalmente pelo Plano de Recuperação e Resiliência Nacional da União Europeia, que deverá ser concluído até meados de 2026. No entanto, o relatório alerta que haverá uma desaceleração da economia nos anos seguintes em decorrência dessa finalização.
Por outro lado, a redução nos subsídios do governo e a absorção de custos salariais pelas empresas devem contribuir para uma queda na inflação, projetada em 1,7% em 2024, com um retorno sustentado à meta de 2% em 2025.
O FMI ainda destaca a importância de um ajuste fiscal por parte do governo italiano, visando a redução da dívida e buscando se aproximar da meta de consolidação entre 2025 e 2026. A instituição ressalta que a política fiscal expansionista, apesar de ter contribuído para a recuperação, também elevou o déficit e a dívida pública, aumentando o prêmio de risco do país e impactando nos investimentos.
Em relação ao setor financeiro, o relatório aponta que o sistema bancário italiano aparenta ser sólido e resiliente, mas ressalta a necessidade de identificar e corrigir possíveis vulnerabilidades.
Em suma, a economia italiana vem demonstrando sinais de recuperação, impulsionada por fatores como o Plano de Recuperação e Resiliência da União Europeia, no entanto, é necessário estar atento a questões como a dívida pública e possíveis vulnerabilidades no setor financeiro para garantir um crescimento sustentável.