Esse assunto será discutido de maneira fundamentada durante a reunião de Finanças do G7, que ocorrerá nesta semana. Os ministros das Finanças dos países membros do G7, que se reúnem em Stresa, na Itália, vão debater um plano proposto pelos Estados Unidos, que poderá render até 50 bilhões de dólares em empréstimos garantidos por ativos russos para a Ucrânia.
Segundo informações divulgadas pelo Financial Times, o plano americano será o ponto central das discussões do G7. A Itália, que ocupa a presidência do grupo neste ano, considera a proposta como um caminho interessante a ser explorado. No entanto, qualquer decisão relacionada a esse tema necessitará do apoio da União Europeia e deve ter uma base legal sólida.
A secretária Yellen destacou a importância de agir diante das violações cometidas por ditadores, ressaltando que é necessário impedir que tais atos fiquem sem consequências. Ela afirmou que se a comunidade internacional não reagir diante dessas ameaças, os ditadores não terão motivos para limitar-se aos seus objetivos iniciais.
O tema sobre a utilização dos ativos russos congelados para a Ucrânia promete ser um dos principais pontos de debate durante a reunião do G7. A proposta dos Estados Unidos, somada ao interesse da Itália em explorá-la mais profundamente, indica que as discussões podem avançar para uma possível solução em benefício da Ucrânia. O desfecho dessa questão dependerá do apoio dos países do G7 e da União Europeia, além de uma base legal sólida para a tomada de decisão.
