A responsabilidade pelos ataques foi assumida por Israel, que tem realizado bombardeios na região desde o início da guerra na Faixa de Gaza. O Hezbollah, por sua vez, tem atacado o norte de Israel em apoio ao Hamas, seu aliado palestino.
Além dos ataques no Líbano, um combatente do Hezbollah também foi morto em um ataque na Síria atribuído a Israel, de acordo com outra fonte do grupo. A Agência Nacional de Informação (ANI) informou que o ataque israelense em Naqura visava equipes de resgate afiliadas ao Hezbollah.
O Exército israelense anunciou que atacou uma célula terrorista do Hezbollah em Meis el Jabal, atingindo uma instalação com armas e um complexo militar. O Hezbollah, por sua vez, afirmou ter atacado posições militares israelenses como resposta à agressão em Naqura.
Os confrontos entre o Hezbollah e Israel já deixaram 425 mortos no Líbano, a maioria deles combatentes do grupo islâmico, e pelo menos 82 civis. Do lado israelense, 14 soldados e 11 civis foram mortos em decorrência dos disparos feitos pelo Hezbollah.
A escalada de violência na região continua preocupando a comunidade internacional, que teme uma nova onda de conflitos na região. Os ataques recentes ressaltam a fragilidade da situação geopolítica no Oriente Médio e a necessidade de um diálogo construtivo para evitar mais derramamento de sangue.