Jeffrey Chernin, terapeuta de casamento e família, destacou a importância de discutir sobre o tema, especialmente quando as coisas não vão bem na vida sexual do casal. Segundo ele, é essencial enfrentar o desconforto e abordar o assunto, mesmo que isso possa levar a conflitos e desafios.
Cyndi Darnell, terapeuta sexual e de relacionamentos, ressaltou que muitas pessoas acham estranho falar sobre sexo, principalmente se evitaram o assunto por muito tempo. Ela exemplificou um caso de um casal que não praticava sexo há anos e, ao enfrentarem a situação com ajuda profissional, puderam descobrir novas formas de intimidade e prazer.
No entanto, Chernin alertou para a forma como essas conversas são iniciadas, destacando a importância de evitar frases como “Precisamos conversar”, que muitas vezes geram ansiedade e tensão. Ele sugeriu maneiras mais construtivas de abordar o tema, como focar na resolução dos problemas juntos e trazer aspectos positivos para a discussão.
Além disso, Maggie Bennett-Brown, pesquisadora do Kinsey Institute, enfatizou a importância de não ser explícito ao falar sobre sexo, incentivando os casais a explorarem suas preferências e desejos de forma respeitosa e sensível.
Por fim, Darnell recomendou buscar ajuda de um terapeuta sexual ou conselheiro de casais se a comunicação interna não estiver fluindo ou se a conversa se tornar dolorosa. Ela ressaltou que o sexo nem sempre é um componente indispensável em um relacionamento, e que é possível encontrar outras formas de conexão e intimidade.
Em resumo, discutir abertamente sobre sexo e sexualidade pode ser desafiador, mas é fundamental para a construção de um relacionamento saudável e duradouro. Abordar o tema com sensibilidade, aceitação e curiosidade pode levar a descobertas e a uma maior conexão entre os parceiros.
