As regiões mais afetadas foram aquelas localizadas no oeste do país, onde houve um quase dobrar do percentual de pessoas atingidas financeiramente por desastres naturais. No sul, onde estão estados vulneráveis a furacões como a Flórida, quase um quarto dos entrevistados informaram ter sofrido um impacto econômico devido a catástrofes naturais.
O relatório também destacou a falta de seguro residencial entre as pessoas com maior risco de sofrerem com catástrofes naturais. Especificamente, proprietários com renda mais baixa, aqueles que vivem no sul do país e os que já foram economicamente afetados por desastres naturais, apresentaram menor probabilidade de possuir um seguro residencial.
Além disso, o relatório do Fed apontou que a inflação permanece como a principal preocupação financeira dos americanos em 2023, mesmo com uma moderação no aumento dos preços em relação ao ano anterior. Mais de um terço dos entrevistados mencionaram a inflação como um desafio financeiro, com ênfase no custo dos alimentos como uma das principais preocupações.
Por fim, o relatório ressaltou que houve uma queda de cinco pontos percentuais na porcentagem de pais que vivem com filhos menores de 18 anos e consideram sua situação econômica pelo menos boa em relação a 2022. O cuidado dos filhos foi destacado como uma parte significativa do orçamento familiar para aqueles que recorrem a serviços particulares, representando entre 50% e 70% das despesas mensais com o lar.
Em resumo, os dados apresentados pelo Federal Reserve apontam para um cenário preocupante em relação aos impactos econômicos das catástrofes naturais nos Estados Unidos, assim como para a persistência das preocupações com a inflação entre os americanos.
