Os organismos responsáveis pelo processo de deterioração dos alimentos costumam emitir sinais claros, como odor desagradável, aparecimento de mofo, mudança de textura ou escorrimento. Apesar disso, de forma surpreendente, esses organismos não costumam causar doenças às pessoas, como explicou a professora Barbara Kowalcyk, da Universidade George Washington.
Por outro lado, são os patógenos, como salmonela, norovírus e listeria, que representam um perigo à saúde. Esses micro-organismos não são visíveis, não têm cheiro nem sabor, o que torna mais difícil identificar sua presença.
Para garantir a segurança alimentar, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas, é importante evitar que os patógenos se proliferem. O armazenamento adequado dos alimentos é essencial, seguindo as orientações do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e evitando a contaminação cruzada.
A carne de frango cozida, por exemplo, dura de três a quatro dias na geladeira. Já a carne crua deve ser cozida em até dois dias após a compra e armazenada corretamente. A carne moída crua, por sua vez, deve ser utilizada dentro de um a dois dias e descartada se apresentar sinais de deterioração.
O bacon, por ser curado e defumado, tem um prazo de validade maior na geladeira, podendo durar até uma semana. Já o salmão cozido pode ser conservado por até quatro dias, mas o peixe cru deve ser consumido o mais rápido possível.
Portanto, armazenar e manipular corretamente os alimentos é essencial para garantir a segurança alimentar e prevenir doenças. O cuidado com os alimentos desde a compra até o consumo é fundamental para uma dieta saudável e livre de riscos à saúde.
