Os defensores públicos têm sido peças-chave no apoio às vítimas das enchentes, que afetaram diretamente mais de dois milhões de pessoas. Mais de 600 mil indivíduos foram obrigados a deixarem suas residências devido à elevação dos níveis das águas. Além disso, a infraestrutura do estado sofreu danos significativos, com estradas interrompidas, pontes destruídas e até mesmo o aeroporto internacional de Porto Alegre alagado.
De acordo com dados da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, cerca de 90% da indústria do estado foi impactada pelas cheias, em uma escala sem precedentes. A perda de parte da safra agrícola e a inundação de extensas áreas cultiváveis agravaram ainda mais a situação, deixando um rastro de destruição e prejuízos incalculáveis.
Com tantos desafios pela frente, a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul também enfrenta sua parcela de dificuldades. Assim como outros órgãos públicos do estado, a instituição terá muito trabalho pela frente na reconstrução e assistência às comunidades afetadas pelas enchentes. A atuação dos defensores públicos continuará sendo vital para garantir que a justiça seja acessível mesmo em meio às adversidades enfrentadas pela população gaúcha.