O grupo de jovens, vestidos com macacões vermelhos, recolheu faixas e lonas utilizadas para propaganda eleitoral em passarelas, postes e avenidas da cidade e as levaram para as sedes do partido Morena (de esquerda e governista) e PAN (conservador).
A ativista Ornela Gareli, defensora dos oceanos, foi enfática ao declarar que em meio a uma crise climática e de poluição por plástico, é inaceitável inundar as cidades com propaganda eleitoral.
Na sede do Morena, as manifestantes entregaram uma carta solicitando o fim da geração de resíduos de plástico de uso único durante as campanhas e a busca por alternativas sustentáveis para promover os candidatos. Elas também alertaram que o processo eleitoral, que culminará no mês seguinte com a eleição do novo presidente e outros 20 mil cargos políticos, resultará em um impacto ambiental significativo, deixando para trás as 25 mil toneladas de lixo mencionadas na capital, que já enfrenta sérios problemas de poluição com seus 9,2 milhões de habitantes.
Com essa ação, o Greenpeace busca conscientizar não só os partidos políticos, mas também a população em geral sobre a importância de repensar a forma como as campanhas eleitorais são conduzidas para minimizar o impacto ambiental e promover práticas mais sustentáveis. A mensagem é clara: é fundamental repensar nossas ações em um momento tão crítico para o planeta.