Todos os componentes do indicador apresentaram alta, resultando em um aumento de 6,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Com isso, a ICF atingiu a marca de 102,9 pontos, permanecendo na zona de satisfação desde agosto do ano anterior.
Um dos fatores que contribuíram para esse crescimento foi a melhoria no acesso ao crédito, com um aumento de 2,2% no mês, impulsionado pelas quedas na taxa Selic. O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, ressaltou que as famílias de menor renda estão se beneficiando mais das melhores condições de pagamento, o que também tem contribuído para a redução da inadimplência nesse grupo.
Além disso, o mercado de trabalho tem sido um fator positivo para o consumo, com um crescimento de 1,6% no primeiro trimestre do ano. Isso refletiu na satisfação dos consumidores com o emprego atual, que teve um aumento de 1,2%, e na perspectiva profissional, com um crescimento de 1,1%.
Com um cenário de mercado de trabalho aquecido e acesso mais facilitado ao crédito, as famílias perceberam uma melhora no nível de consumo atual, refletindo em um aumento de 1,5% nesse indicador. A perspectiva de consumo também cresceu 1,1% no mês e 3,8% no ano, indicando uma tendência positiva para o futuro.
O economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, destacou que, apesar do menor crescimento no indicador de bens duráveis, a confiança dos consumidores tem aumentado devido à queda na taxa de juros, o que tem impulsionado as compras nesse segmento. No geral, os dados apontam para uma retomada no otimismo e na confiança das famílias em relação ao consumo e ao mercado de trabalho.