A proposta incluía diferentes níveis de reajuste para a categoria, com os que recebem maiores salários tendo um aumento de 13,3% até 2026 e os que recebem menores salários um aumento de 31% até o final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, os docentes ficaram insatisfeitos pois nenhum reajuste seria concedido em 2024.
O Secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Jose Lopez Feijóo, argumentou que se considerado o reajuste de 9% concedido a todos os servidores federais no ano anterior, o percentual de aumento para os docentes poderia chegar a 23% a 43%.
O governo terá um encontro na próxima terça-feira para tratar da greve dos técnicos-administrativos da rede. A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) informou que profissionais de mais de 50 universidades e colégios federais aderiram à paralisação.
As reinvidicações feitas pelos técnicos e professores incluem um reajuste de 37% em três anos para os técnicos administrativos e 22% para os docentes, com aumentos já em 2024. Ambas as categorias negaram a proposta de reajuste apresentada pelo governo federal.
O Ministério da Educação informou que está em diálogo com os representantes sindicais para buscar uma nova proposta que valorize os servidores da Educação e possa avançar nas negociações. A reestruturação das carreiras na área de Educação é um compromisso prioritário do governo, que se mantém aberto ao diálogo com os servidores de todas as áreas.