Os rituais de despedida para o presidente e seus acompanhantes terão início às 9h30, horário local. Uma cerimônia noturna está prevista em Qom, onde Raisi estudou, e o corpo será posteriormente levado para Teerã. Na quinta-feira, os rituais fúnebres seguirão para o sul de Khorasan e finalmente chegarão ao Santuário de Imam Reza. Essa perda repentina cria incerteza política no Irã, em um momento de turbulência interna e externa.
O falecimento do ministro do Exterior, Hossein Amir-Abdollahian, também presente no helicóptero, levou à nomeação do negociador do programa nuclear iraniano, Ali Bagheri, como chanceler interino. Amir-Abdollahian era conhecido por suas posições anti-Israel e ceticismo em relação ao Ocidente. A queda do helicóptero Bell 212 ocorreu em condições climáticas adversas, com chuva e neblina, resultando em nenhuma sobrevivência dos tripulantes.
A situação está sendo atentamente monitorada pela comunidade internacional, com diversos líderes expressando solidariedade e condolências. O presidente russo, Vladimir Putin, destacou a perda de um “político notável” e a Venezuela lamentou a morte de um aliado importante. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também demonstrou pesar pela fatalidade.
A investigação sobre a causa do acidente está em andamento, com relatos iniciais apontando para uma falha técnica. A imprensa turca revelou que o helicóptero não possuía um sistema de identificação adequado. A morte de Raisi abala as estruturas políticas do Irã e lança um clima de incerteza sobre o futuro do país. A nação e a comunidade internacional lamentam a perda de uma figura importante no cenário político iraniano.
