O objetivo desse centro é unir esforços do setor privado e do setor público no combate aos ataques cibernéticos, permitindo que empresas de diversos segmentos compartilhem informações em tempo real e busquem soluções em conjunto. A ideia é inspirada nos “fusion centers” dos Estados Unidos, onde diferentes agências governamentais compartilham informações de forma mais ágil e menos burocrática.
Segundo Moro, a falta de cultura de compartilhamento no Brasil é um obstáculo para a segurança cibernética eficaz. Com a criação desse centro de defesa cibernética, pretende-se facilitar o intercâmbio de dados e informações entre organismos públicos e empresas privadas, evitando perdas financeiras e de segurança.
O presidente da subcomissão, senador Esperidião Amin, elogiou a iniciativa de Moro e solicitou à Consultoria Legislativa do Senado um esboço do projeto. A expectativa é que, após uma série de audiências públicas com diferentes setores, um relatório final com a proposta seja aprovado até novembro deste ano.
O senador Fernando Dueire, membro da subcomissão, destacou que a falta de integração e compartilhamento de dados é um problema que afeta a eficácia das medidas de segurança cibernética. A criação desse centro de compartilhamento de informações pode ser um ponto de partida importante para melhorar a coordenação entre empresas e órgãos de segurança.
A subcomissão foi criada para acompanhar as políticas públicas de cibersegurança, em conformidade com o Decreto 11.856, que instituiu a Política Nacional de Cibersegurança e o Comitê Nacional de Cibersegurança. Com a proposta de Moro em andamento, espera-se que o Brasil dê um passo significativo no fortalecimento da defesa cibernética e na proteção dos sistemas de informação contra possíveis ataques.
