O vídeo de apenas 30 segundos estava disponível na Truth Social por 19 horas e apresentava uma série de manchetes fictícias sobre a suposta prosperidade americana, como “Boom Econômico!” e “A fronteira está fechada”. No entanto, o destaque ficou para a menção de um possível “Reich unificado”, o que gerou grande repercussão negativa.
A Casa Branca reagiu fortemente, qualificando a promoção desse conteúdo como “repugnante” e associada ao governo nazista de Adolf Hitler. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, expressou sua indignação e declarou esperar que o presidente Joe Biden comente sobre o assunto.
Embora o vídeo não fizesse referência direta aos nazistas, a utilização da palavra “Reich” remete ao Terceiro Reich, o governo da Alemanha nazista liderado por Hitler. Além disso, outras referências ao longo do vídeo mencionavam a Primeira Guerra Mundial e a unificação da Alemanha em 1871.
Em um comunicado, a porta-voz da campanha de Trump, Karoline Leavitt, esclareceu que o vídeo não representava oficialmente a campanha e que a referência ao “Reich” não foi intencional. Já Donald Trump, que estava em um tribunal enfrentando um processo judicial em Nova York, não respondeu às perguntas da imprensa sobre o assunto.
A remoção do vídeo e as críticas recebidas deixaram claro o quão sensível é o tema da associação com o nazismo e a importância de evitar qualquer tipo de conteúdo que possa ser interpretado dessa maneira. É fundamental que as campanhas políticas sejam conscientes e responsáveis em suas divulgações para evitar polêmicas prejudiciais à imagem e reputação dos envolvidos.