Muitas das pessoas alojadas na universidade são originárias do bairro Mathias Velho, o mais populoso da cidade, que foi duramente atingido pelas águas. A Ulbra mobilizou toda sua estrutura para receber essas famílias, transformando salas de aula e ginásios em locais de abrigo. Além disso, a instituição suspendeu as aulas para priorizar o acolhimento das vítimas, que agora contam com o suporte de voluntários, incluindo alunos, professores e funcionários.
A solidariedade se fez presente também na forma de doações, que chegaram de diversas partes do país para auxiliar os necessitados. A Ulbra ampliou seus recursos para oferecer apoio médico, psicológico, fisioterapia, distribuição de medicamentos e refeições. A estrutura da universidade foi adaptada para atender às demandas emergenciais das vítimas, que agora contam com chuveiros, cozinha para preparo de refeições e atendimentos especializados.
No entanto, as incertezas em relação ao futuro ainda pairam sobre os abrigados, como é o caso de Terezinha, uma das vítimas das enchentes, que relata a difícil experiência de ter sua casa invadida pelas águas. Outro relato emocionante é o de Décio, uma pessoa com deficiência que busca reconstruir sua vida após a tragédia.
Apesar das adversidades enfrentadas, a Ulbra vem se destacando pela organização e apoio oferecidos aos desabrigados. Com serviços médicos, apoio psicológico e assistência humanitária, a universidade se transformou em um refúgio para as vítimas das enchentes, que agora buscam reconstruir suas vidas com a solidariedade e o apoio da comunidade.