Segundo o comunicado emitido pelo Vaticano, o relatório não identificou nenhum ato de má conduta ou abuso por parte do cardeal Gérald Cyprien Lacroix. Em decorrência disso, não está previsto nenhum outro procedimento canônico contra o assessor próximo do papa Francisco.
O cardeal, de 66 anos, estava sendo investigado por alegações de “toques” em uma menor, no contexto de um processo coletivo contra mais de cem membros da diocese de Quebec. De acordo com o documento judicial consultado pela AFP, Lacroix teria sido acusado de “tocado” em uma menor durante os supostos crimes que teriam ocorrido entre 1987 e 1988.
O papa Francisco solicitou ao juiz André Denis que conduzisse uma investigação sobre os fatos, circunstâncias e imputabilidade do suposto crime em uma carta datada de 8 de fevereiro. Essa ação demonstra a preocupação e o compromisso da Igreja em lidar de forma transparente e justa com quaisquer acusações de abuso sexual envolvendo membros do clero.
A decisão de inocentar o cardeal Lacroix representa um desfecho importante nesse caso e reforça a importância da investigação e transparência dentro da instituição. A decisão final do Vaticano foi recebida com diferentes reações da comunidade religiosa e da sociedade em geral, demonstrando a sensibilidade do tema e a necessidade de garantir a segurança e integridade de todos os fiéis.