O delegado do caso, Rafael de Freitas Faria, afirmou que a jovem acreditava ter um relacionamento com o médico e frequentava os mesmos ambientes que ele. Especialistas ouvidos pelo Globo revelaram que o comportamento perseguidor pode ter relações com transtornos de personalidade e outros problemas mentais, mas não é critério diagnóstico para nenhuma doença.
A psicanalista Fabiana Guntovitch e o médico psiquiatra Rodrigo Martins Leite explicaram que o comportamento stalker pode estar associado a transtornos de personalidade do tipo borderline ou antissocial, e até mesmo com transtornos delirantes persistentes, como a erotomania.
No entanto, nem todo stalker é necessariamente doente mental, e nem todo doente mental é um stalker. O comportamento perseguidor pode ser resultado de um comportamento criminoso, sujeito a sanções legais.
O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), que causa medo de abandono e negligência, é comum no Brasil e requer tratamento psicológico e psiquiátrico. O caso da artista plástica de MG pode envolver questões mentais, mas é necessário um diagnóstico adequado para confirmar.
Em resumo, o stalking é um comportamento perigoso que pode ter origens em transtornos mentais, mas nem sempre é o caso. A arte de identificar e tratar esses casos é fundamental para a segurança das vítimas e o bem-estar dos perseguidores.