O presidente da Acsurs, Valdecir Folador, afirmou que entre 25 mil m² e 26 mil m² de área construída foram afetados, com um custo estimado de R$ 30 milhões para reconstrução das propriedades e estruturas. No entanto, Folador destacou que alguns produtores podem desistir da suinocultura, o que pode impactar o valor final dos prejuízos.
Além dos danos materiais, a logística de alimentação dos plantéis também foi prejudicada, devido à destruição de estradas, o que causou desafios na alimentação dos animais. Isso pode acarretar prejuízos adicionais estimados em R$ 5 milhões a R$ 6 milhões.
As regiões mais afetadas pelas chuvas foram o Vale do Taquari, a Serra Gaúcha e o Vale do Caí, responsáveis por 28% da produção de suínos do estado. No Rio Grande do Sul, são abatidos anualmente cerca de 11,2 milhões de animais.
Diante dos números alarmantes, a Acsurs espera contar com apoio do governo para a reestruturação financeira dos suinocultores e das propriedades atingidas. A principal demanda é o abatimento das dívidas dos produtores afetados pela catástrofe.
Apesar dos impactos na suinocultura gaúcha, acredita-se que a tragédia não terá um impacto expressivo nos volumes ou preços do mercado. No entanto, para os produtores afetados, as consequências são devastadoras.