O senador enfatizou que a resolução do CFM tinha como objetivo principal proteger a vida dos bebês e evitar seu sofrimento, caracterizando a assistolia fetal como uma forma de “tortura prolongada”. Ele lamentou a interferência do STF em uma questão técnica e expressou sua indignação com a decisão do ministro Alexandre de Moraes de atender ao pleito do PSOL, partido que recorreu contra a resolução.
Além disso, Girão criticou duramente outras decisões do STF, como a suspensão das ações penais contra o empresário Marcelo Odebrecht, resultantes da Operação Lava Jato, e a extinção da pena de José Dirceu, envolvido em atos de corrupção também apontados pela Lava Jato. O senador considerou essas medidas como uma forma de premiar os envolvidos em corrupção.
Outro ponto abordado pelo senador foi a suspensão, por Alexandre de Moraes, de duas leis municipais que proibiam o uso da linguagem neutra em escolas e órgãos públicos. Girão destacou a necessidade de um reequilíbrio entre os Poderes e mencionou a possibilidade de abertura de um processo de impeachment para garantir a democracia e evitar o esmagamento de outros Poderes pelo Judiciário.
O discurso de Girão refletiu sua preocupação com os valores éticos e morais, assim como sua defesa dos princípios democráticos e do Estado de direito. Sua postura firme frente às decisões do STF demonstra seu compromisso com a defesa da vida e a justiça no país.