Os medicamentos de referência são os pioneiros, ou seja, foram os primeiros a serem desenvolvidos por uma determinada indústria farmacêutica. Isso implica que a empresa responsável arcou com todos os custos envolvidos em sua criação, incluindo os testes clínicos que comprovam a eficácia e segurança do medicamento. Portanto, quando um medicamento de referência é aprovado pela Anvisa para comercialização, seu custo costuma ser mais elevado devido aos investimentos realizados em seu desenvolvimento.
Por outro lado, os similares e os genéricos são versões que surgem após o fim da patente do medicamento de referência. Os similares mantêm um nome comercial próprio, enquanto os genéricos são comercializados apenas pelo princípio ativo. Ambos podem ser produzidos por diferentes laboratórios, após a expiração da patente do medicamento original.
Os genéricos se destacam por serem pelo menos 35% mais baratos do que os medicamentos de referência. Na prática, essa diferença de preço costuma ser ainda maior, chegando a 59%. Os similares, por sua vez, podem ter preços similares aos de referência, com uma redução de cerca de 15%.
De acordo com especialistas do setor, os genéricos e similares passam por rigorosos estudos de bioequivalência para comprovar sua eficácia e segurança, garantindo que possam ser utilizados pela população sem prejuízo ao tratamento. Em resumo, a escolha entre um medicamento de referência, um genérico ou um similar depende da prescrição médica e do custo-benefício para o paciente.