Enchentes deixam mais de 18 mil desabrigados em Porto Alegre e cidade enfrenta desafios recorrentes.

Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, enfrenta há uma semana uma das piores inundações de sua história. Com as águas do Guaíba lentamente diminuindo, a cidade ainda tem muitos desafios pela frente. Até o momento, 18.062 pessoas estão alojadas em 129 abrigos provisórios cadastrados pela Secretaria de Desenvolvimento Social do estado, sendo 4,2 mil crianças e adolescentes e 2,88 mil idosos.

As áreas secas da cidade já estão recebendo uma força-tarefa de limpeza, enquanto locais anteriormente inundados ainda aguardam o recuo das águas para iniciar o processo de limpeza. A Usina do Gasômetro registrou o nível das águas em 3,92 metros, cerca de 1 metro acima da cota de inundação no Centro Histórico, que é de 3 metros.

O secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos de Porto Alegre, Cezar Schirmer, em entrevista exclusiva à Agência Brasil, detalhou os desafios enfrentados pela prefeitura e as prioridades para atender à população, reativar a economia e restabelecer a normalidade na cidade. Schirmer destacou a importância da limpeza da cidade e do amparo às pessoas desabrigadas.

Além disso, foram discutidas medidas para acelerar o escoamento da enchente, a liberação do Centro Histórico e a reconstrução da cidade. Schirmer ressaltou que a recuperação demandará um grande volume de recursos, estimando que serão necessários bilhões de reais para reerguer a cidade e auxiliar a população afetada.

Diante desse cenário de calamidade, a solidariedade da população gaúcha e de todo o Brasil tem sido imprescindível. Schirmer agradeceu as contribuições recebidas e ressaltou a importância de continuar o apoio para ajudar Porto Alegre a superar esse momento doloroso. A reconstrução da cidade e a retomada das atividades econômicas são desafios que exigirão esforços conjuntos e recursos significativos nos próximos meses e anos.

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