Enchentes no Rio Grande do Sul causam 162 mortes, 75 desaparecidos e 806 feridos; estado enfrenta maior tragédia climática de sua história.

O Rio Grande do Sul enfrenta uma grave situação devido às enchentes que assolaram o estado, resultando em um trágico saldo de 162 mortes até o momento, de acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil estadual. Além disso, há ainda 75 pessoas desaparecidas e 806 feridas, evidenciando a dimensão da tragédia que se abateu sobre a região.

Os impactos das chuvas e inundações foram sentidos em 467 dos 497 municípios gaúchos, afetando mais de 2,3 milhões de pessoas. Mais de 581 mil estão desalojadas e 68.345 encontram-se abrigadas em locais espalhados por todo o estado, tornando essa a maior tragédia climática já registrada na história do Rio Grande do Sul.

Em meio a esse cenário de destruição, a Defesa Civil emitiu um novo alerta para chuvas intensas, com previsão de volumes entre 120 mm e 150 mm na região sul do estado. Além disso, há a preocupação com a formação de um ciclone extratropical no oceano, o que pode resultar em ventos de até 100 km/h na costa gaúcha e provocar a queda de granizo.

A situação se agrava com o aumento no nível de rios e arroios, especialmente o Canal de São Gonçalo, que já ultrapassou a cota de inundação em Pelotas. Diante disso, cidades como São Lourenço do Sul, Arambaré, Rio Grande e São José do Norte estão em estado de alerta.

Para lidar com os estragos causados pelas fortes chuvas, o governo federal aprovou 318 planos de trabalho dos municípios afetados, totalizando um repasse de R$ 233 milhões para as ações de Defesa Civil. Essa iniciativa visa ajudar na resposta, restabelecimento e reconstrução das localidades atingidas, em um esforço conjunto para amenizar os impactos dessa calamidade.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo