As províncias afetadas pelo estado de exceção são Guayas, El Oro, Santa Elena, Manabí e Los Ríos, localizadas na região costeira, além das províncias amazônicas de Sucumbíos e Orellana. Além disso, a localidade de Camilo Ponce Enríquez, na província andina de Azuay, também está incluída nessa medida emergencial.
Segundo o decreto emitido pela presidência, a violência nessas áreas tem sido sistematicamente intensificada por grupos de violência organizada, organizações terroristas e outros indivíduos beligerantes não estatais. Para lidar com essa situação, o governo autorizou o envio de soldados às ruas e suspendeu temporariamente certos direitos dos cidadãos, como a inviolabilidade de domicílio e de correspondência.
Essa decisão do governo equatoriano vem em resposta a uma série de eventos violentos, que incluem a fuga de um líder criminoso de uma prisão, motins, ataques contra a imprensa, explosões de carros-bomba, sequestros e mortes. Desde janeiro, as autoridades equatorianas têm enfrentado o desafio de lidar com grupos de traficantes e gangues criminosas ligadas a diversas organizações internacionais.
Diante desse cenário, o presidente do Equador, Daniel Noboa, tem se empenhado em combater essas ameaças e restaurar a segurança no país. O estado de exceção permitirá uma resposta mais enérgica por parte das autoridades, visando neutralizar as gangues e garantir a tranquilidade da população equatoriana.
