O chanceler Luis Gilberto Murillo confirmou a instrução do presidente Gustavo Petro para estabelecer a embaixada colombiana em Ramallah, marcando assim um passo significativo nas relações internacionais do país. Petro, que é o primeiro presidente de esquerda da Colômbia, já havia expressado sua intenção de abrir uma missão diplomática no território palestino desde outubro do ano passado.
O rompimento das relações com Israel em maio deste ano foi motivado pela postura considerada “genocida” do governo israelense liderado por Benjamin Netanyahu. Além disso, a Colômbia suspendeu a compra de armamento fabricado em Israel e o presidente Petro até mesmo solicitou ao Tribunal Penal Internacional um mandado de prisão contra Netanyahu.
O chanceler colombiano ressaltou que a abertura da embaixada em Ramallah não representa uma afronta ao povo de Israel, mas sim um reconhecimento da luta do povo palestino. Essa decisão de Bogotá ocorre em um contexto internacional em que Espanha, Irlanda e Noruega também anunciaram o reconhecimento de um Estado palestino.
O conflito na região explodiu em outubro de 2023, resultando em milhares de vítimas tanto em Israel quanto em Gaza. A abertura da embaixada colombiana em Ramallah representa um posicionamento político e diplomático do país em relação ao conflito entre Israel e Palestina.