O presidente da CUT, Sérgio Nobre, ressaltou a importância dos projetos que estão em tramitação no Congresso Nacional e que são fundamentais para o movimento sindical. Ele também mencionou a necessidade de uma nova legislação que permita aos servidores públicos o direito de negociação coletiva, algo que ainda não está presente no âmbito federal e em muitos estados e municípios.
Outra questão abordada durante a marcha foi a atualização do modelo sindical brasileiro, que, segundo Nobre, está defasado e não atende a uma grande parcela de trabalhadores que não se encaixam nas categorias tradicionais. A CUT defende a inclusão de todos os tipos de trabalhadores, como os autônomos e os agricultores familiares, no sistema de proteção sindical.
Além disso, a CUT destaca a importância da recuperação do financiamento da atividade sindical, que foi drasticamente reduzido após a reforma trabalhista de 2016. Para Sérgio Nobre, os sindicatos são peças fundamentais para a democracia e precisam de recursos para poderem atuar de forma eficaz.
Dentre as demais reivindicações apresentadas pela CUT, estão a revogação do novo ensino médio, a valorização do serviço público, a redução da jornada de trabalho, a igualdade salarial entre homens e mulheres, entre outros pontos. A Marcha da Classe Trabalhadora continua sendo um importante espaço de mobilização e pressão política, onde os trabalhadores buscam garantir seus direitos e melhorias em suas condições de trabalho.
