Entre os principais pontos destacados, estão a revogação das reformas trabalhista, previdenciária e da Lei das Terceirizações, além do pedido de arquivamento definitivo da PEC 32, que propõe mudanças nas regras para futuros servidores e para a administração pública. O presidente da CUT, Sérgio Nobre, ressaltou a importância de projetos em tramitação no Congresso Nacional para o movimento sindical, enfatizando a necessidade de uma nova legislação que estenda aos servidores públicos o direito de negociação coletiva.
A atualização do modelo sindical brasileiro é outra demanda da CUT, que busca representar não apenas trabalhadores com carteira assinada, mas também autônomos, pescadores e agricultores familiares. A entidade defende a inclusão desses grupos no sistema de proteção trabalhista, garantindo-lhes direitos fundamentais.
Além disso, a CUT argumenta pela recuperação do financiamento da atividade sindical, enfatizando que a democracia depende da existência de sindicatos fortes. Desde a reforma trabalhista de Michel Temer, a entidade perdeu grande parte de suas fontes de financiamento e busca uma alternativa para manter suas atividades em defesa dos trabalhadores.
Diversos outros pontos, como a revogação do novo ensino médio, a valorização do serviço público, a redução da jornada de trabalho e a igualdade salarial entre homens e mulheres, também estão presentes na pauta apresentada pela CUT durante a Marcha da Classe Trabalhadora. A mobilização dos trabalhadores visa a pressionar as autoridades a atenderem suas demandas e garantirem condições dignas de trabalho para todos os brasileiros.
