Após receber 88 propostas, a Comissão Julgadora, composta por sete integrantes, anunciou que a equipe paulista formada por Paulo José Tripoloni, Pablo Mora Peludo, Gabriel Costa Dantas e Fernanda Macedo Haddad foi a grande vencedora. O projeto foi elogiado pela sensibilidade e compreensão do memorial, que busca rememorar a pandemia de Covid-19, prestar homenagem às vítimas e sobreviventes, e valorizar a ciência, o Sistema Único de Saúde (SUS) e a saúde em geral.
A cerimônia de premiação está marcada para esta quinta-feira, no campus da Fiocruz, a partir das 15h, e será aberta ao público. O monumento será erguido em uma área de 2,5 mil metros quadrados, cercada por uma paisagem verde, lago e chafariz. O principal objetivo é oferecer um espaço de reflexão, celebração e encontro para todas as pessoas que vivenciaram intensamente os impactos da pandemia.
A escolha do projeto vencedor foi realizada em várias etapas, com os participantes sendo identificados por números aleatórios para garantir uma avaliação imparcial. Além do primeiro lugar, foram concedidos o segundo e terceiro lugares, juntamente com cinco menções honrosas para propostas que apresentaram potencial conceitual e projetual.
O Memorial da Covid-19 em Manguinhos se junta a uma tendência global de erguer monumentos em memória de eventos sensíveis e traumáticos. O diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Marcos José Pinheiro, ressaltou a importância desse tipo de espaço para a reflexão e preservação da memória, especialmente para as gerações futuras. A inauguração do memorial será um marco significativo na história da Fiocruz e do Brasil como um todo.