Marina destacou a frequência com que fenômenos climáticos extremos estão ocorrendo, como ondas de calor, chuvas intensas, secas e enchentes. Ela enfatizou a importância da adaptação às mudanças do clima e da preparação para lidar com esses eventos, que tendem a se intensificar no futuro. Além disso, a ministra recordou os compromissos assumidos pelos países na Eco-92, em 1992, para combater a desertificação, a perda de biodiversidade e a mudança climática.
Diante do cenário atual, Marina ressaltou a necessidade de enfrentar as causas que estão levando à desestabilização do sistema climático global. Ela parabenizou a CNM por incluir o debate sobre mudanças climáticas na agenda dos municípios e defendeu ações concretas para evitar a degradação ambiental.
A CNM propôs uma emenda à Constituição para viabilizar o enfrentamento das mudanças climáticas pelos municípios, incluindo a criação do Conselho Nacional de Mudança Climática e do Fundo Nacional de Mudança Climática. A proposta prevê o repasse de 3% da arrecadação de impostos para o fundo, visando financiar ações diretas de prevenção e combate aos efeitos das mudanças climáticas.
Diante dos desafios apontados pela CNM, é fundamental que os governos se mobilizem para implementar estratégias eficazes de prevenção e adaptação às mudanças climáticas. A atuação conjunta entre municípios, estados e a União é essencial para enfrentar os impactos crescentes desses fenômenos e proteger a população e o meio ambiente.