O guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, liderou a oração durante a cerimônia de despedida de Raisi e outras sete pessoas que perderam suas vidas no mesmo acidente, incluindo o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian.
A atmosfera era carregada de emoção e tristeza, conforme Khamenei liderava a cerimônia na Universidade de Teerã, junto aos principais líderes do clero xiita e membros do governo. Personalidades importantes reafirmaram seu apoio ao povo palestino durante o evento, como o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, e o número dois do Hezbollah libanês, Naim Qassem.
O acidente que vitimou o presidente Raisi ocorreu em uma área montanhosa do noroeste do Irã, durante uma viagem à cidade de Tabriz. A operação de resgate mobilizou diversas equipes, com o auxílio de países como Turquia, Rússia e União Europeia.
O funeral de Raisi e dos demais integrantes da comitiva terá continuidade nos próximos dias, culminando com o sepultamento na cidade natal do presidente falecido, Mashhad. Esta tradição de grandes funerais políticos remonta à fundação da República Islâmica do Irã e serve como um momento de união e reflexão para o país.
A morte de Raisi deixa uma lacuna na política iraniana, em um momento desafiador para a nação devido às sanções impostas pelos Estados Unidos. O mundo expressou suas condolências pela perda do presidente, entre as quais se destacam aquelas de Rússia, China e potências regionais.
O Irã agora terá que lidar com a ausência de uma figura proeminente como Raisi, enquanto busca respostas sobre as circunstâncias do acidente que tirou a vida dele e de outros membros do governo. O país enfrenta um período de transição e incerteza após a trágica perda de seu líder, deixando o futuro político do Irã em aberto.
