Resgate de animais em áreas alagadas do RS continua mesmo após 20 dias das enchentes no Rio Grande do Sul

Há mais de 20 dias das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, o resgate de pessoas tem diminuído com a redução das chuvas, mas o salvamento de animais domésticos continua sendo feito diariamente por voluntários na região metropolitana de Porto Alegre. Em bairros como Mathias Velho, em Canoas, barqueiros e veterinários são acionados para resgatar animais que ficaram presos nos telhados das casas.

Na última terça-feira (21), a Agência Brasil presenciou o resgate de um gato por uma jovem no bairro Mathias Velho. Além disso, um abrigo improvisado por voluntários já acolheu mais de 2,7 mil animais, principalmente cachorros. Segundo a Defesa Civil estadual, mais de 12 mil animais foram resgatados em todo o estado, sendo a maioria abrigada provisoriamente em locais como o de Canoas.

A estudante de veterinária Katiuska Leivas, uma das responsáveis pelo abrigo, afirmou que muitos animais não serão procurados por seus tutores e, por isso, estão pensando em liberar esses animais para adoção após um tempo determinado. O abrigo está localizado em um terreno de aproximadamente 2 mil metros quadrados e conta com uma área de pronto-atendimento montada.

Com a ajuda da prefeitura da cidade, o espaço de acolhimento de animais está sendo transferido para um pavilhão maior e melhor estruturado, cedido pelo mesmo dono da área atual. Para facilitar o reencontro dos animais com seus donos, foi criada uma página no Instagram chamada Abrigo Pata Molhada, onde são divulgadas fotos dos animais e prestações de contas das doações recebidas.

A solidariedade dos voluntários e a mobilização da comunidade são essenciais para garantir o resgate e a recuperação dos animais afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Os esforços contínuos desses heróis anônimos demonstram o amor e a dedicação em proteger e cuidar dos animais em momentos de crise.

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