Rússia lança arma antiespacial próxima a satélite dos EUA, Pentágono alerta e Kremlin se recusa a comentar.

O Pentágono acusou a Rússia de lançar uma “arma antiespacial” na órbita baixa da Terra, capaz de atacar outros satélites, incluindo o USA 314, um satélite do governo dos EUA. Em resposta, o Kremlin se recusou a comentar as acusações, reiterando seu apoio à proibição de armas no espaço. A tensão entre as potências mundiais atingiu um novo nível, indicando um possível retorno à disputa armamentista.

Segundo o porta-voz do Pentágono, major-general Pat Ryder, a Rússia lançou o satélite Cosmos 2576, que foi identificado como uma arma antiespacial. Washington alertou para a necessidade de proteger seus interesses e garantir a segurança de sua presença no espaço. Por outro lado, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou os relatos sobre a arma espacial russa, defendendo a postura do país em prol do desarmamento no espaço.

A troca de acusações entre Estados Unidos e Rússia sobre armas no espaço tem se intensificado nos últimos meses, culminando na rejeição de propostas de não-proliferação na ONU. Ambos os países vetaram as iniciativas um do outro, alegando manipulação diplomática e falta de transparência. Essa escalada de tensão coloca em xeque a cooperação espacial existente entre as nações, ameaçando a militarização do espaço.

Especialistas alertam que o espaço pode se tornar o próximo campo de batalha em um mundo cada vez mais dependente da tecnologia. O Tratado do Espaço Exterior de 1967 proíbe a colocação de armas nucleares em órbita, mas a corrida armamentista espacial parece desconsiderar tais acordos internacionais. O desdobramento desse conflito entre Rússia e EUA é um sinal claro da instabilidade geopolítica e da rivalidade crescente entre as potências mundiais.

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