Senador critica decisão do STF sobre linguagem neutra em escolas públicas e privadas e lamenta julgamento inconstitucional de redução de tarifa de esgoto.

O senador Cleitinho, do Republicanos de Minas Gerais, fez duras críticas à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender duas leis municipais que proibiam o uso e o ensino de linguagem neutra em escolas públicas e privadas. Durante seu pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (22), ele compartilhou a opinião de uma professora que considera a linguagem neutra “totalmente desnecessária”.

Para Cleitinho, o uso da linguagem neutra representa um atentado à Língua Portuguesa, chegando ao ponto de considerar que não deveria nem ser discutido no Brasil, muito menos ser tema de leis municipais. O senador ressaltou que há questões mais urgentes a serem tratadas, enquanto o STF, na sua visão, estaria julgando contra os interesses do povo.

Um exemplo citado por Cleitinho foi a iniciativa que propunha a redução da tarifa de esgoto em Minas Gerais, medida que foi considerada inconstitucional pela Corte. O senador lamentou a decisão, argumentando que a redução da tarifa seria benéfica para diversas cidades que enfrentam problemas no tratamento do esgoto.

Além disso, no mesmo discurso, o senador defendeu a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, destacando a necessidade de responsabilizar adolescentes que cometem crimes graves. Ele mencionou um caso recente envolvendo um jovem de 16 anos acusado de matar sua família em São Paulo como uma justificativa para sua proposta.

Diante dessas declarações, Cleitinho reforçou sua posição em defesa da língua portuguesa e da segurança pública, enfatizando a importância de priorizar questões que impactam diretamente na vida da população. Sua crítica ao STF e suas propostas de mudanças legislativas evidenciam sua postura firme e suas convicções políticas.

Essas declarações do senador Cleitinho evidenciam a polarização de ideias em temas sensíveis como linguagem neutra e maioridade penal, sinalizando possíveis embates futuros no cenário político nacional.

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