Segundo Leila Barros, dois bebês perderam suas vidas devido à falta de vagas em hospitais, e mesmo que houvesse disponibilidade, não havia ambulâncias adequadas para transportá-los. Uma das vítimas tinha apenas um mês de vida, enquanto a outra contava com um ano de idade. Além disso, a família de uma terceira criança, de oito anos, também denunciou a negligência do poder público no caso.
A senadora criticou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por terceirizar a gestão da saúde, argumentando que o sistema de saúde do DF se encontra em estado precário, com escassez de profissionais da área, longas filas para procedimentos médicos, falta de medicamentos e ambulâncias danificadas. De acordo com Leila Barros, o Ministério Público apontou a falta de leitos de internação, o que resulta em pacientes sendo obrigados a permanecerem em unidades de pronto atendimento por até sete dias, chegando a 30 dias em casos extremos.
A senadora ressaltou que destinou, juntamente com a bancada do DF, mais de R$ 187,3 milhões para a área da saúde, possibilitando a aquisição de equipamentos importantes para hospitais como o Hospital de Base e o Hospital de Santa Maria. Enquanto isso, a população sofre com o descaso e a falta de atendimento adequado, enquanto o governo local parece ter outras prioridades, como a aquisição de um novo helicóptero, levantando questionamentos sobre a efetividade das ações governamentais.
Diante desse cenário alarmante, Leila Barros enfatizou a importância de focar nos aspectos essenciais para garantir a saúde e o bem-estar dos cidadãos, em vez de investir em recursos que não atendem às necessidades básicas da população. A senadora encerrou seu discurso com um apelo à conscientização e à ação imediata para melhorar a situação da saúde pública no Distrito Federal.
