Tragédia no Rio Grande do Sul: 162 mortes, 75 desaparecidos e 806 feridos em decorrência das enchentes. A situação continua crítica.

As enchentes no Rio Grande do Sul se mostram cada vez mais devastadoras, com o número de mortes subindo para 162, conforme divulgado pela Defesa Civil estadual nesta quarta-feira (22). Além disso, há ainda 75 pessoas desaparecidas e 806 feridas, retratando a gravidade da situação.

Mais de meio milhão de pessoas estão desalojadas e mais de 68 mil se encontram em abrigos espalhados pelo estado. A catástrofe atingiu 467 dos 497 municípios gaúchos, impactando mais de 2,3 milhões de pessoas, configurando-se como a maior tragédia climática já registrada na história do estado.

A previsão do tempo não traz boas notícias para a região, com a Defesa Civil emitindo um alerta para chuvas intensas, podendo atingir entre 120 mm e 150 mm na metade sul do estado nos próximos dias. O Inmet também alerta para a chegada de uma nova massa de ar polar e a formação de um ciclone extratropical, com ventos previstos de até 100 km/h na costa do estado e possibilidade de queda de granizo.

As cidades de São Lourenço do Sul, Pelotas, Arambaré, Rio Grande e São José do Norte estão em estado de alerta devido ao aumento do nível de rios e arroios, como o Canal de São Gonçalo, que já está acima da cota de inundação em Pelotas.

O governo federal, por meio do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, aprovou 318 planos de trabalho dos municípios para responder, restabelecer e reconstruir as áreas afetadas pelas chuvas. A União está repassando R$ 233 milhões para as ações de Defesa Civil, visando amenizar os impactos da tragédia.

É fundamental que a população esteja alerta e adote medidas preventivas diante da previsão de mais chuvas intensas na região, mantendo-se em segurança e seguindo as orientações das autoridades competentes. A solidariedade e união dos gaúchos serão essenciais para superar esse momento de calamidade.

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