Os aviões são projetados para resistir a condições adversas, e as turbinas geralmente são capazes de suportar turbulências sem danos estruturais. No entanto, o movimento instável do ar causado por mudanças na velocidade e direção do vento pode ser imprevisível e perigoso. Esse fenômeno está se intensificando devido às mudanças climáticas, com destaque para o aumento das emissões de dióxido de carbono.
Segundo pesquisadores, a turbulência de céu claro, que tende a ocorrer em grandes altitudes e no inverno, pode triplicar até o final do século. Esse tipo de turbulência está se tornando mais comum em todo o mundo, o que representa um desafio para pilotos e passageiros. Prever e evitar áreas turbulentas é fundamental para garantir a segurança durante os voos.
Porém, a previsão de turbulência ainda é um desafio, pois é um fenômeno complexo e imprevisível. Os meteorologistas utilizam algoritmos, satélites e radares para identificar áreas de turbulência, mas nem sempre conseguem antecipar com precisão. Os pilotos contam com a orientação dos controladores de tráfego aéreo para desviar de áreas turbulentas durante o voo.
A segurança dos passageiros durante a turbulência é uma preocupação constante. Especialistas recomendam que os passageiros permaneçam sentados e usem o cinto de segurança para reduzir os riscos de ferimentos. Em casos de turbulência severa, o movimento vertical excessivo do avião pode ser perigoso para quem não está com o cinto afivelado.
Apesar de serem raros, incidentes fatais causados por turbulência podem ocorrer, como o trágico caso de uma passageira que morreu em 1997 devido a uma lesão relacionada à turbulência. A aviação está constantemente buscando maneiras de melhorar a segurança durante os voos e minimizar os riscos associados à turbulência, um desafio complexo em um cenário de mudanças climáticas.