As autoridades ainda estão investigando a causa da morte do passageiro, que suspeita-se ter sido um ataque cardíaco. O voo, que seguia do Reino Unido para Cingapura, foi brutalmente interrompido quando o Boeing 777-300ER despencou cerca de 2 mil metros de altitude em meio à tempestade, forçando um pouso de emergência em Bangkok, na Tailândia.
Com 211 passageiros e 18 membros da tripulação a bordo, a aeronave aterrissou com segurança no aeroporto de Suvarnabhumi após o susto. Entretanto, o acidente levanta questões cruciais sobre o impacto das turbulências na segurança aérea, especialmente em situações extremas como essa.
As turbulências, fenômenos causados por correntes de ar instáveis, são um perigo invisível que pode afetar a estabilidade das aeronaves inesperadamente. Elas podem surgir não apenas em tempestades, mas também em ambientes de ar puro, representando um desafio adicional para os pilotos e passageiros.
De acordo com dados do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) dos Estados Unidos, mais de um terço dos acidentes aéreos no país entre 2009 e 2018 tiveram como causa as turbulências, resultando em ferimentos graves para muitos passageiros e tripulantes. A prevenção e o manejo adequado das turbulências tornam-se essenciais para garantir a segurança de todos a bordo.
Diante do aumento da frequência das turbulências, causado em parte pelas mudanças climáticas, os passageiros devem manter sempre o cinto de segurança afivelado durante o voo como medida de precaução. A segurança aérea é uma prioridade máxima, e a conscientização sobre os riscos das turbulências é fundamental para todos os envolvidos na aviação.