A solicitação de mandados de prisão contra Netanyahu e outras autoridades israelenses feita pelo procurador-chefe do TPI, Karim Khan, incendiou ainda mais a situação. Os crimes de guerra e contra a humanidade apontados como justificativa para os mandados resultaram em reações inflamadas por parte do premier israelense, que classificou o anúncio como uma distorção da realidade e uma tentativa de deslegitimar as ações do governo contra o Hamas em Gaza.
Apesar das tensões decorrentes do pronunciamento do TPI, a Alemanha buscou manter uma postura neutra e respeitosa em relação à situação. Em comunicado oficial, o país manifestou apoio ao tribunal, mas reforçou o respaldo às ações de Israel em Gaza, enfatizando a necessidade de proteger e defender o povo israelense.
A divergência entre o TPI e a Corte Internacional de Justiça, aliada à posição do Estado de Israel de não reconhecer o tribunal, acrescenta camadas de complexidade ao cenário. A discussão sobre a aplicabilidade das decisões do TPI e a postura dos países aliados de Israel diante da situação se intensificam, deixando em aberto o desfecho desse embate jurídico e político de repercussão internacional.