A decisão de suspender as aulas teve como objetivo evitar a circulação de pessoas e veículos durante os temporais, garantindo a segurança da população. O bairro Menino Deus, localizado na região centro-sul de Porto Alegre, foi um dos mais afetados pelas chuvas, com ruas inundadas e moradores sendo obrigados a deixar suas casas e comércios devido à altura da água, que chegava até o joelho.
Essas chuvas também tiveram impacto no estado como um todo. Desde o dia 7 de maio, os estudantes estão retornando às aulas nas localidades onde as condições meteorológicas são adequadas e a infraestrutura está preservada, com acesso a água e energia elétrica. Até o momento, 79,8% das 2.340 unidades escolares estaduais retomaram as atividades, atendendo a 556.404 estudantes. No entanto, 185.390 alunos ainda não voltaram às aulas, sendo que 125.814 não possuem data prevista para o retorno.
Os impactos das enchentes afetaram diretamente 1.060 escolas em 248 municípios, com danos, utilização como abrigos ou problemas de transporte e acesso. Essa situação vem demonstrando a vulnerabilidade do sistema educacional diante de eventos climáticos extremos e a necessidade de investimentos em infraestrutura e prevenção de desastres naturais.
